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Já tivemos grandes avanços no que diz respeito a ampliação dos direitos dos animais. Mas a luta continua e esse é um mês para conscientizar. O Abril Laranja é uma campanha mundial criada para combater os maus tratos e à crueldade animal e relembrar a sociedade de que todos os seres vivos merecem respeito!

É momento de ser voz para aqueles que não conseguem gritar. Para cuidar é necessário muito mais do que se indignar, é preciso agir!

Por isso, trouxemos para vocês essa semana, histórias emocionantes que recebemos dos nossos seguidores, sobre animaizinhos que foram resgatados e transformaram a vida de seus tutores! Já prepara o lencinho!

 

Magaiver, Jorge e Chicó

“A nossa história com o Magaiver começa em dezembro de 2016, quando vimos uma postagem de um protetor no Facebook, que era uma foto do Magaiver com a legenda “O renegado” e contava a história dele desde o resgate.

Era um cachorro, na época, com 8 anos aproximadamente, grande porte, pelagem escura e faltando pedaços da orelha, possivelmente por causa de uma briga de rua. Acabou ficando no abrigo por dois anos até que vimos essa publicação e eu me apaixonei por ele através daquela foto.

Eu e meu marido conversamos durante um mês sobre a possibilidade de adotá-lo. Até que em janeiro essa postagem apareceu mais uma vez para mim e isso me chamou muito a atenção e me fez sentir que era uma mensagem do universo de que ele era o nosso cachorro!

Após isso, decidimos então o adotar, mandei mensagem pro protetor e combinamos de ir buscá-lo. Quando chegamos ao lar temporário, tinham diversos cachorros e gatos no local, mas o Magaiver sabia que era a vez dele. Logo que estacionamos ele ficou eufórico, não parava de correr e pular! Foi amor à primeira vista, eu não tinha dúvida de que era um encontro de almas!

Quando ele chegou em casa, parecia que já morava aqui há muito tempo. Ele é um cachorro de uma felicidade nata, que vem de dentro dele desde sempre, apesar de ter vivido tudo o que viveu na rua.

Magaiver

Magaiver

O nosso segundo cachorro, que é o Jorge, chegou para nós através de um resgate que fizemos na estrada.

Eu e meu marido tínhamos uma reunião de trabalho em São Paulo nesse dia, então lá fomos nós. Faltando poucos minutos para chegar na cidade, começamos a escutar um barulho estranho no carro e nos demos conta que o pneu tinha estourado.

Quando paramos no acostamento para fazer a troca, reparei em um cachorro vindo pelo canto da estrada, os caminhões buzinando para que ele saísse da frente. Era o Jorge vindo em nossa direção!

Aquela cena me comoveu muito, eu estava muito assustada e com medo dele ser atropelado. Aí não pensei duas vezes, abaixei e comecei a chamá-lo, até que finalmente veio em minha direção.

Sem pensar muito, colocamos no carro e levamos o cachorro para São Paulo. Não sabíamos nem o que fazer, pois ainda tínhamos a reunião! Por fim decidimos deixá-lo em um pet shop pelo tempo da reunião e lá deram banho, água, comida e todos os cuidados de que ele precisava.

Ao chegar na reunião, explicamos o que tinha acontecido e para nossa surpresa nos pediram para levá-lo, pois todos queriam conhecer o cachorrinho! Nós o levamos e, naquele dia, ele acabou virando o mascote da turma!

No mesmo dia o levamos para casa e ele virou nosso grande amor, super carinhoso, dócil e apaixonado no irmão!

Jorge

O nosso terceiro cachorro é o Chicó, também fruto de um resgate. No dia que o encontramos pela primeira vez, meu marido estava trabalhando fazendo entregas e, após finalizar um pedido, viu um cachorro andando pela rua. Em um certo momento, o cão parou perto dele e os dois ficaram interagindo.

A princípio meu marido acreditou que o cachorro tinha tutor, pois apesar de magro, ele estava limpo e bem cuidado. Após procurar pelo responsável do animalzinho pelas redondezas, sem sucesso, fui ao encontro dele e no mesmo dia voltamos com o cão para casa.

Nos dias que se seguiram, as buscas pelo tutor continuaram e a garagem se tornou seu novo lar. Decidimos castrá-lo e durante o pós-operatório, descobrimos que ele pertencia a uma pessoa em situação de rua, que o estava procurando. Combinamos de devolver o cachorro após a recuperação da cirurgia e 25 dias depois do nosso primeiro encontro, ele enfim voltou para o tutor.

Passados alguns dias, descobrimos que o cachorro estava novamente andando sozinho por aí, pedido. Isso cortou nosso coração.

Quase um mês após esse episódio, uma vizinha nossa veio nos informar que um cachorro estava em um pet shop lá perto de casa, onde sempre o levávamos para banhar e comer petiscos, e ela acreditava que era o cachorrinho caramelo que cuidamos.

Chicó

Fomos prontamente e ao chegar, vimos que era ele mesmo e novamente estava muito magro e com problemas de saúde. Nesse dia decidimos que ele voltaria com a gente para casa e a partir daquele momento era nosso cachorro. Não queríamos que voltasse a passar o que estava passando na rua. Hoje ele vive muito bem com os nossos outros cachorros e é o nosso amado Chicó!”

Andréia com seus três amores

Enviado por Andréia Tristão

 

 

Mel, a cachorra skatista

“Em 2015, após terminar um relacionamento, a dona da casa em que eu morava me aconselhou a adotar um cão. Eu acabei aceitando após ela me dizer para ir à casa do filho dela buscar a Mel, uma cachorrinha de apenas 7 meses, que estava sendo muito maltratada e, inclusive, tinha marcas de queimadura de bitucas de cigarro.

Uns anos depois, assisti em um programa uma matéria que falava sobre um casal que tinha um poodle e, junto a ele, pedalavam por todo Brasil. Por causa disso, resolvi adaptar minha bicicleta para também pedalar com a Mel e após duas semanas treinando na rua de casa, comecei a passear com ela por toda cidade de São Paulo!

No final do ano seguinte, me lembrei de um dia em que assisti a um programa sobre um cão que andava de skate no minhocão, chamado “Buda Bulldog” e fiquei com vontade de ensinar a Mel. Comecei utilizando comandos que ela já sabia, como “jump”, “up” e “stay”.

Comprei um skate de bebê, de plástico leve e que dá até para o cão carregar na boca. Depois de uma semana, a Mel já entendeu o movimento, então comprei um skate de madeira e saí pela minha região.

De lá pra cá, ela já ganhou outros modelos e é convidada para ir em lugares pet e do mundo do skate para andar com seu brinquedinho diferente! Inclusive já foi convidada até pra Califórnia para representar os dogs do Brasil!

Hoje ela faz manobras no nível dela, pois treinamos a cada dois ou três meses para não sobrecarregar a articulação e é acompanhada por veterinários, adestradores e nutricionistas.

Meu objetivo com a Skater Dog é alavancar a visibilidade do esporte e expor mais dogs adotados e SRDs pelo Brasil e pelo Mundo!”

Enviado por Rafaela Fernandes Azevedo

 

Boss, Preta e Belinha

“A primeira história que tenho pra contar é do Boss. Um dia, uma ONG entrou em contato comigo, pois precisava de lar temporário para um cão que era mistura de Rottweiler com outra raça indefinida. Ele tinha sido resgatado com problema em um olhos e, em uma cirurgia, acabou perdendo este olho. Após ter alta, ele precisava de cuidados até melhorar e poder ser colocado pra adoção.

Eu me ofereci para cuidar dele, mas afirmando que depois ele iria para a adoção, afinal, eu já tinha 5 cachorros. Mas ele acabou ficando, foi se adaptando, ganhou o nome de Boss e daqui não saiu mais. É o bebê grande da casa e hoje faz parte da família!

Boss

A segunda história é sobre a Preta. Eu estava trafegando pela avenida da minha cidade quando, de repente, um carro atropelou uma cachorrinha na minha frente. Eu fui para o meio do asfalto feito uma louca, fiquei no meio da avenida parando os carros para que eu pudesse resgatá-la. Uma pessoa me ajudou (até hoje acredito que tenha sido o cara que atropelou) e então levamos para uma clínica veterinária perto dali. A boca dela estava sangrando muito e já esperava pelo pior.

Quando entramos na clínica, a pessoa que me ajudou disse que ia pegar a carteira no carro e… deu no pé! Enquanto isso a doguinha estava sendo atendida, fez raio x, exames, mas para o meu alívio, ela só tinha cortado a língua.

Resultado, ela teve que ficar internada, mas por pouco tempo. Veio aqui pra casa para terminar de tomar os remédios e está aqui até hoje! Ela é uma baita guardiã da casa, nada passa despercebido pela Preta!

Preta

A última história é sobre a Belinha. Eu cuido de três cães de rua, dois machos e uma fêmea, que chamo de “agregados”, pois eles passam o dia inteiro na minha calçada. Eu dou comida, água e coloquei até uma casinha para eles se abrigarem nos dias frios e chuvosos.

Não consigo adotá-los pois já tenho sete dentro de casa, então fica complicado. Eles vêm de um clube meio abandonado aqui perto, onde um senhorzinho também cuida deles, então vivem lá e aqui.

Há um tempo, descobrimos que a fêmea estava prenha após encontrar um buraco que ela fez na calçada do clube. Lá ela deu luz a cinco filhotinhos! Ajudamos a cuidar dos filhotes até eles serem adotados. Atualmente ela está aqui em casa se recuperando após a cirurgia de castração.

Se ela vai ficar em definitivo? Eu não sei, pois volta e meia ela vai matar a saudade do senhorzinho que também a alimenta. E a vida segue…”

Belinha

Enviado por Fátima Regina Soratto

Conheça outros cachorrinhos que mudaram a vida das nossas seguidoras!

(Clique nas fotos para ampliá-las)

 

Essas são algumas histórias que nos inspiram a acreditar em um mundo melhor e que com um pouco de amor, vidas podem mudar! Sabe aquele programa da GNT “Quem salva quem?”, pois é, nessas histórias, quem salvou quem, não é mesmo? Aliás, o AMOR salvou!

E você, tem alguma história com seu pet? Conta aqui nos comentários!

 

Escrito por: Marina Camaño

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