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Neste domingo (14) será comemorado o Dia das Mães!  Entra ano, sai ano e a discussão continua: Mãe de pet também é mãe? Assunto polêmico, ainda mais na internet onde infelizmente vemos muitas mulheres ferirem as outras com essa discussão que muitas vezes parece mais uma competição de egos e falta de empatia.

Bom, de acordo com o dicionário, mãe é “a mulher que deu à luz, a que cria ou a que criou”. Além disso, também é a “pessoa generosa e bondosa que dispensa cuidados maternais e que protege muito aos outros”. Isso já diz muito, né?

Nos últimos anos, cada vez mais pessoas optaram por não terem filhos humanos e adotaram pets, formando assim uma família multiespécie! Essa nova realidade inclusive foi criticada pelo Papa Francisco em 2022, que afirmou que trocar filhos por pets é uma forma de egoísmo. Bem polêmico! Em resposta, internautas subiram a hashtag #PaisdePet e compartilharam fotos de seus filhos de quatro patas!

Mas, pra mim, eu não penso que seja uma substituição, e sim uma escolha distinta. No meu caso, nesse momento, eu escolhi não ter filhos humanos e cuidar de dois cachorros! Quando falo que Armandinho e Nina são meus filhos, estou falando mais em um lugar de cuidado, carinho e responsabilidade. É muito triste ver mulheres disputando um lugar de quem é mais mãe que a outra, colocando sua dor, sofrimento e dedicação em questão. Não existe porque julgar e minimizar o sentimento da outra. Não sabemos os reais motivos das escolhas de cada um, certo? Você pode estar machucando a alma dessa outra mulher, enquanto que pra você não vai mudar nada! Fica a reflexão!

Foto: Raphaella Guimarães

Mas independente da opinião de cada um, o fato é: mãe é quem cuida! Por isso decidimos trazer alguns depoimentos emocionantes, inspiradores e que vão servir de lição para todos nós! São mulheres que nos acompanham através do “Eu, Você e os Pets”, que vivem diferentes tipos de maternidade e nos contaram um pouco da experiência de ser mãe dos seus filhos, sejam eles humanos ou pets.

Preparados?

 

Francine – ele salvou minha vida!

Quando Francine se casou, aos 22 anos, sonhava em ter um bebê. Esse desejo, no entanto, não durou muito. Com o passar dos anos acabou percebendo que essa vontade não era tão forte.

Em março de 2022 enfrentou uma depressão e após conselhos de seu psicólogo e psiquiatra, ganhou o Taz. “Ele me consome o dia todo. Agora faço caminhada, corro com ele nos parques e fiz vários novos amigos, que também são pais de pet”.

Francine afirma que após a chegada do Taz sua vida mudou completamente, melhorando o humor, ânimo e relacionamento com as pessoas. “O Taz supriu totalmente meu desejo materno. Acredito que mãe de pet também é mãe”.

 

Ana Lúcia – não pude gerar mas hoje tenho 3 filhos!

Ana Lúcia sempre sonhou em ser mãe. Após passar por dois anos de tratamentos para fertilidade, sem sucesso, ela e seu marido optaram por adotar um bebê. Júlio César chegou para Ana aos três meses de idade, após três longos anos na espera da fila de adoção.

O cachorrinho Billy chegou na família há 5 anos. Neymar Jr há apenas 9 meses. Para Ana, ser mãe de pet é uma luta atrás da outra e o amor entre os três filhos é igual!

“O amor, o cuidado e o gastos são os mesmos. Os animais são eternas crianças, por isso acho que nesse ponto existe um compromisso até maior com o animal. Eles sempre vão depender de você, não vão arrumar um emprego, casar e nem sair de casa. Eu sempre digo que tenho três filhos”.

 

Waleria – amor compartilhado entre filhos humanos e pets

Waleria é mãe de um casal de filhos e, atualmente, de um casal de doguinhos também. Na infância, foi criada sempre em contato com animais, que eram majoritariamente resgatados da rua.

“Tentei ao máximo passar esses valores e esse contato aos meus filhos, o amor e o respeito aos animais. Tanto que o mais velho acabou se tornando biólogo!”.

Atualmente, com ambos os filhos casados e cada um com seu filho de 4 patas, tem duas crianças peludas dando vida a casa em que mora. “Quando a família se reúne são 4 doguinhos fazendo a maior bagunça por aqui, mas nós não os trocamos por nada nessa vida, são realmente parte da família para todos nós”.

Waleria acredita que ser mãe de pet não é menos importante que ser mãe de humano. “Sabemos que o amor compartilhado com eles é a forma mais pura e divina de amor, eles nos ensinam e nos dão muito mais do que podemos dar a eles. Tudo vale a pena por eles”.

 

Laís – eu adotei, mas não foi uma substituição

Ser mãe sempre foi um grande sonho na vida de Laís. Quando se casou, ganhou um enteado de 4 anos, o qual ama e cuida como se fosse um filho. No entanto o desejo pela maternidade não diminuiu e Laís seguiu tentando por muitos anos engravidar, o que acabou não acontecendo.

Em comum acordo, ela e o marido decidiram parar de tentar e então adotaram a Luna. “A Luna é mais que uma filha, é minha companheira, minha sombra e, por benção, eu sou sua humana”.

Laís considera Luna uma filha adotiva, que decidiu amar, cuidar e proteger até a morte.  No entanto, para ela existem algumas diferenças entre ser mãe de um humano e de um pet. “Mãe é uma mulher que cria o filho para o mundo: estudar, trabalhar, ser independente e até constituir outra família. A mãe de pet, cria seu pet para si. Eu crio Luna pra que ela seja feliz e saudável. Ela não é uma boneca de vitrine para redes sociais, serão 15 anos ou mais com ela atrás de mim, sem retorno financeiro, só amor”.

Apesar de tudo, Laís não iguala a relação com um pet a de um filho humano e não desiste do sonho de ter o seu bebê. “Quem sabe Jesus ainda tem planos pra eu engravidar e me deu a cachorrinha antes, porque depois eu não pegaria”.

 

Essa é uma discussão que provavelmente não vai terminar tão cedo, mas fica a mensagem que o mais importante é respeitar o sentimento do próximo e aproveitar esse dia especial para comemorar ao lado dos nossos filhos amados!

Veja também nosso vídeo no Youtube, onde refleti sobre essa questão:

 

 

E você, qual a sua opinião? Conte aqui pra gente nos comentários!

Feliz dia a todas as mães!

Revisado por: Marina Camaño

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