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Mês passado viajamos 17 dias pela Florida nos EUA e como prometido vamos contar e mostrar para vocês como foi a viagem de avião na ida e na volta com dois cachorros!

E essa foi uma das dúvidas que mais estiveram presentes nas nossas redes sociais. Afinal, o que é preciso fazer para levar um cãozinho em uma viagem de avião internacional?

As dicas que separamos vão ajudar vocês a viajarem com os pets para o exterior sem perrengue! Lembrando que vamos contar pra vocês a nossa experiencia com Armandinho e Nina, que tem 2,3kg e 1,6kg respectivamente, pois existe um peso permitido para viajarem conosco dentro do avião, na cabine.

Olha, não vamos dizer que é fácil, mas também não é tão complicado quanto parece! Se você seguir alguns passos, poderá tornar essa experiência muito menos estressante e mais segura!

 

Preparar o pet antes da viagem é muito importante!

Já imaginou de repente ficar confinado em uma caixa por várias horas, sem entender nada? É assim que seu pet vai se sentir se você não o preparar para ficar acomodado na caixa de transporte durante uma viagem de avião. Ainda mais em uma viagem internacional, em que o tempo de deslocamento pode ser demorado!

Por isso, antes de tudo, é muito importante apresentar o seu bichinho de estimação à caixa de transporte e às sensações que ele está prestes a viver.

Para ajudar os papais de pet receosos, a GOL Linhas Aéreas decidiu criar uma cartilha para ajudar nesse processo, que você pode conferir clicando aqui.

Obs: Para uma adaptação eficiente, é recomendado começar o processo pelo menos 15 dias antes da viagem.

 

Passo 1: Ambientação

Mantenha a caixa de transporte em um ambiente da casa que seu pet goste de passar o tempo. Apresente o objeto, deixe que ele cheire, conheça e faça dele o mais confortável possível, seja colocando uma mantinha usada pelo seu cão, brinquedos ou até mesmo petiscos. A caixa deve se tornar um ambiente familiar!

 

Passo 2: Confinamento

Feche a caixa com o seu pet dentro, com um aumento gradativo de tempo. Quando ele estiver mais acostumado, experimente se ausentar do ambiente. A GOL Linhas Aéreas disponibiliza um som que simula os motores de um avião, que também pode ajudar a mantê-lo calmo nos momentos de aterrissagem e decolagem.

 

Passo 3: Associação positiva

Passeie de carro pela cidade com o seu cãozinho na caixa de transporte! Assim ele vai se acostumar também com o movimento. Mas nada de levá-lo ao veterinário! Aproveite para fazer um passeio a um lugar que ele goste muito, para associar a caixa a bons momentos!

 

Passo 4: Comunicação

Crie palavras-chave para comunicação e associação. Se você diz uma frase toda vez que sai de casa, experimente repeti-la em qualquer momento de separação com o seu bichinho. Assim ele entende que a sua ausência não é permanente.

 

Dica: Após seguir todos os passos acima, não se esqueça de cansar o seu cãozinho no dia da viagem! É de extrema importância que o pet esteja cansado, para que ele faça uma viagem mais tranquila, por isso brincadeiras e passeios são muito bem-vindos!

 

Dica 2: Converse com o seu veterinário de confiança sobre o uso de florais. É uma opção segura e natural, que usamos com o Armandinho e a Nina para tranquilizá-los. Eles devem começar a ser dados pelo menos uma semana antes da viagem.

 

Posso usar qualquer caixa de transporte?

Não! Confira as medidas e particularidades indicadas no site da companhia aérea escolhida. A GOL disponibiliza para compra uma bolsa de transporte que foi feita em parceria com a Cobasi, que já atende todas as especificações. Então se você não quiser ter dor de cabeça, é uma boa escolha!

Quais documentos do pet precisamos apresentar em uma viagem para os EUA?

  • Certificado de microchip original
  • Carteirinha de vacinação original
  • Atestado de Saúde Veterinário original
  • Exame de Sorologia da Raiva original
  • CVI impresso (Certificado Veterinário Internacional)
  • Import Permit impresso
  • CDC Rabies original

 

Quanto tempo antes da viagem preciso ver sobre essa documentação?

É preciso começar a juntar a documentação pelo menos cinco meses antes da viagem. Isso se não tiver nenhum empecilho durante os trâmites, por isso se programe!

Toda nossa documentação foi feita pela Pet Friendly Turismo, uma empresa especializada em consultoria de viagens e transporte de pets que já conhecemos há muitos anos e nos ajudou a passar por esse processo, que requer muita atenção aos detalhes, da forma mais tranquila possível.

Convido vocês a assistirem a live que fizemos com eles no nosso Instagram, onde eles explicam o passo a passo para o transporte internacional de pets.

 

Como foi nossa viagem com o Armandinho e a Nina

Essa foi a primeira viagem internacional que fizemos com o Armandinho e a Nina, e claro que bateu aquele frio na barriga! Mas como estávamos amparados pela Pet Friendly Turismo, tínhamos certeza de que tudo daria certo!

Chegamos no aeroporto de Congonhas às 2h50 da manhã, para pegar nosso voo às 6h45, mas descobrimos que o aeroporto estava fechado! Como nunca fizemos uma viagem nesse horário, não sabíamos do horário de funcionamento, então o jeito foi esperar no saguão, que fica sempre aberto, até as 3h30, quando finalmente conseguimos fazer o check-in.

Nós viajamos com a GOL Linhas Aéreas, que agora tem voos para Miami com apenas uma conexão. A companhia aérea aceita pets no serviço “Dog&Cat Cabine” para cães e gatos até 10kg. O valor é de R$ 600 cada no trecho internacional e mais R$ 250 no trecho nacional.

Graças a consultoria da Pet Friendly Turismo, não tivemos nenhum problema com a documentação dos nossos pequenos e pudemos seguir viagem com tranquilidade! Apresentamos tudo no check-in, eles pesaram as bolsas com os cachorros dentro, preenchemos alguns papéis e prontinho. A apresentação dos documentos foi solicitada em cada trecho da viagem.

No check-in eles foram pesados e na hora do raio x é precisamos tirá-los da bolsa de transporte para que ela passasse pelo aparelho. Infelizmente não temos fotos ou vídeos desse momento pois é proibido registrar.

Ao final de tudo ganhamos o Pet Pass, que é a passagem do cachorro, que deve ser apresentada junto com a sua passagem na entrada do avião.

E você sabia que quem viaja com pets tem direito a embarque prioritário? Isso mesmo, para diminuir o estresse dos bichinhos, os tutores têm preferência na hora de embarcar geralmente com o grupo 2, que são os clientes com pet que estão no GOL+ Conforto ou na Premium Economy.

Nosso primeiro voo foi para Brasília e viajamos nas poltronas “GOL+Conforto”, que oferece mais espaço entre as fileiras e é recomendado para quem está com pet. De Brasília para Miami, viajamos pela “GOL Premium Economy”, que oferecem algumas vantagens como por exemplo a poltrona do meio é bloqueada, é oferecido um kit de necessaire com máscara de dormir, escova e pasta de dentes, também tivemos direito a um cardápio especial e bebida à vontade.

Além disso, quem viaja nessa categoria tem o direito de entrar e de sair do avião antes de todo mundo, reduzindo o estresse do pet. Em todos os casos, o pet transportado deve estar posicionado sempre aos pés do tutor na poltrona da janela (amamos!), por questões de segurança.

No trecho de Brasília para Miami, o mais longo da viagem, ficamos receosos do Armandinho e a Nina ficarem com vontade de fazer xixi, então a própria GOL nos recomendou seguir um procedimento. Logo que chegamos conversamos com a tripulação para que eles soubessem que estávamos com cachorros e pedimos para que em algum momento pudéssemos tirá-los da bolsa e levá-los para o banheiro. Assim foi feito, por duas vezes estendemos o tapete no chão e levamos um de cada vez para que se aliviassem, mas nenhum dos dois urinou, pois já haviam feito antes de começar a viagem.

Durante o trajeto racionamos um pouco a comida e a água para que eles não ficassem apertados e nem enjoados. Não é permitido tirá-los da bolsa no avião, por isso o treinamento que apresentamos anteriormente é muito importante.

No retorno para o Brasil, o procedimento foi o mesmo, com exceção de um formulário a mais que tivemos que preencher, que era da receita federal, por transporte de carga viva e declaração de bens. Além disso, na conexão no aeroporto de Brasília, tivemos que apresentar a documentação do Armandinho e da Nina novamente, passar por dois raios x, fazer uma declaração da receita federal informando que estávamos com dois cachorros e fomos encaminhados para a vigilância agropecuária internacional, onde eles tiraram xerox dos documentos dos pets e olharam dentro da bolsa. Mas também foi bem tranquilo e não tivemos problema.

 

Aeroporto com banheiro pet!

Ficamos encantados quando descobrimos que o Aeroporto Internacional de Miami tem um banheiro exclusivo para os doguinhos! O espaço possui um gramado artificial com descarga para limpar e pá de cata caca. Um espaço pequenininho, mas que faz uma grande diferença no que diz respeito a inclusão dos pets nas viagens!

Além disso, outro diferencial do aeroporto americano foi o Armandinho e a Nina poderem circular no chão, na guia e na coleira. No aeroporto de Congonhas e de Brasília, os pets não podem passear pelo chão do saguão, então temos que levá-los para o lado de fora para eles passearem um pouco, o que é bem incômodo para nós tutores e para eles que ficam limitados.

 

Confira mais dicas de viagem de avião com pets:

Como viajar de avião com o pet? – Eu, Você e os Pets (euvoceeospets.com.br)

Como preparar meu cachorro para viajar de avião? – Eu, Você e os Pets (euvoceeospets.com.br)

Passo a passo para levar os cachorros para os Estados Unidos – Eu, Você e os Pets (euvoceeospets.com.br)

 

Ficou com alguma dúvida? Deixe aqui nos comentários para que possamos responder!

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Revisado por: Marina Camaño

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